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Hello World

Quando Gustavo e Talissa me convidaram para escrever uma coluna neste novo formato do jornal da Pentago, para falar sobre Tecnologia e assuntos correlacionados, achei a iniciativa dessa nova abordagem fantástica e me senti honrado com o convite. Então passei algum tempo pensando: “ Tá, e sobre exatamente o que vou começar a escrever? ”.


Como dizia o ditado, comecemos pelo início.

Vamos voltar no tempo, até o momento em que você se viu interessado nesse mundo da tecnologia e mais precisamente no setor da Tecnologia da Informação. Eu não sei exatamente quando isso aconteceu, mas uma coisa eu tenho certeza, a quantidade de informação que você se dedicou a absorver, a quantidade de tempo e esforço que você empenhou para entender esse tal de Assembler, C, Clipper, Delphi, Visual Basic, HTML etc. foi muito além do que você imaginava que estava aprendendo naquele momento. Ou seja, você estava entrando em um mundo completamente novo, desafiador, complicado, exigente e no meu caso com acesso escasso a fontes de informação (a bolha da internet no Brasil ainda estava inflando).


Mas você se lembra do sentimento de satisfação, quando seu primeiro código foi compilado com sucesso? E as coisas começaram a surgir na sua frente, de acordo com a sua vontade. Eu me lembro, queria mostrar para todo mundo, sentia orgulho daquele código que hoje, com certeza, me faria passar vergonha.


Convido você agora, a fazer um comparativo do passado e com você de hoje. Existe ainda aquele sentimento de se auto desafiar? Existe o empenho em não apenas conhecer novas tecnologias, mas também em estuda-las e aplica-las?


Eu com certeza busco a cada dia essa necessidade. Algumas pessoas aqui na empresa, sabem que dedico ao menos 1h da minha noite, no mínimo, para conhecer, estudar e aplicar de alguma forma, novas tecnologias, linguagens e etc.


Assim como nos preparamos para entrar no mercado de trabalho, devemos nos preparar para nos manter. Essa preparação está além do “Fazer o que sou pago para fazer”, pois os dias passam, as semanas passam, os anos passam e corremos o risco de nos tornar obsoletos se não ligarmos o nosso radar para as mudanças tecnológicas em nossa própria empresa, no concorrente e no mercado global. Um dia, alguém mais novo, com conhecimento mais atualizado, sentará do seu lado na empresa e além de fazer o que é pago para ser feito, trará novos horizontes, novas tecnologias e poderá ser tarde para se adaptar a mudança.


Precisamos manter a chama do conhecimento acesa e buscar aprender aquilo que hoje não somos pagos para aprender, mas um dia, podemos ser pagos para executar.


Como pôde ser notado, achei interessante iniciar essa nossa coluna com uma autorreflexão, para nas próximas trazer assuntos mais tecnológicos, e principalmente, como algumas novas tecnologias poderiam ser utilizadas em nosso dia a dia, na empresa ou clientes e quem sabe, alguém aí tomar a iniciativa de conhecer, estudar e executa-la.



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